Modos de dizer é um espaço de compartilhamento de modos para dizer da vida e do meio sensível que a produz. Dizer da vida requer pensamentos, experimentações e atravessamentos na construção de um referencial perceptivo de quem diz e de quem partilha seu dizer e seu viver.
Modos de dizer é partilhar ideias, imagens, sons, palavras, afetos, impressões, sabores, cores, pensamentos, sensações para produção de vida.
Algumas palavras sinalizam um modo guia de dizer.
Quem diz:
é um espaço aberto para muitas vozes que vão se compondo à medida dos modos partilhados.
As oficinas teórico-práticas
são grupos de trabalho para dizer da vida que vão se compondo a partir de ideias, imagens, experimentações e referências textuais específicas de quem diz e a partir das impressões e dos afetos de quem recebe os modos de dizer.
são episódios de partilha e experimentação isolados e não seqüenciais sobre temas independentes (mas nem tanto).
O episódio o silêncio busca partilhar diferentes modos de pensar e experimentar o meio que produz os sons, as palavras, as imagens.
“Inaugurar o espaço modos de dizer se propondo ao silêncio é dar a ver o espaço do entre na produção das coisas e do mundo; o espaço do meio como potência ordenadora do visível-sensível” (Rességuier, comunicação pessoal, 2021).
“É experienciar o silêncio não só como material constitutivo, mas como o ingrediente a partir do qual as formas ganham vida, como vazio cheio do que pode se tornar informação = in forma.” (Rességuier, 2021).
O silêncio fala. No silêncio do encontro, muitas coisas aparecem. Através do silêncio a gente pode captar e sentir informações. É através dele que a gente encontra o vivo do nosso viver.
Traz a gente para o ser que estamos e o profundo do universo.
É a possibilidade de brechas às forças do caos que são tão desconstrutora quanto impulsos de regeneração.
Silêncio vivo é movimento e repouso.
Como então dizer o silêncio? Como dar a ver as impressões sensíveis que nascem do silêncio? Qual espaço ocupa o sentir?
O episódio o silêncio são experimentações vivas para que o silêncio permaneça, para que as pessoas não se esqueçam do cheio do silêncio.
São imagens sugeridas para uma subversão da lógica e inversão de papéis na produção da vida. A proposta é um pensar-experimentar o corpo a partir de diferentes imagens em blocos sequenciais de um mesmo tema.
são modos de cuidado para devolver ao corpo seus modos próprios de conhecer, de saber de si, de desejar e de curar.